terça-feira, 26 de abril de 2011

Resumo dos cap. 1,2 e 3 do livro “ EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLOGICO” Autor(a): Isabel Cristina M. Carvalho.

                   
A autora em primeiro momento tenta levar o leitor a mudar o seu pensamento em relação ao que é de verdade ecologia. Que ecologia durante décadas teve vários significados e vários pontos de vista diferentes de acordo com a sociedade e época.
Ela nos mostra que a natureza não é simplesmente um ser que não pode ser explorado, que não é um sistema  intocável e sim que ela pode fazer vários tipos de relação com homem, mas sendo bem monitorado e cautelosamente vigiado. Entre essas relações ela destaca as relações socioambientais.
É a partir dessa relação socioambiental que ela nos propõe que “troquemos de lentes” e que a nossa sociedade pare de ter pensamentos radicais em relação a preservação da natureza e que possa começar a ter uma nova visão do que é realmente a natureza e suas interações.
Ela também nos propõe não limitar a preservação da natureza de uma formar mais rigorosa e sim tentar um equilíbrio entre o ser o humano e a natureza, assim dando condições para se viver em uma harmonia socioambiental dando ao homem a possibilidade da criação do “sujeito ecológico” através da educação ambiental oriunda dessa interação homem-natureza.
 Vários motivos levaram a sociedade brasileira a começar a criar uma idéia ecológica, começaram a eclodir movimentos pelo país que a autora denomina de movimentos “contraculturais” em que esses movimentos são colocados em dois contextos: o primeiro é o contexto internacional da crítica das formas de luta do ecologismo europeu e norte-americano e o contexto nacional que diz respeito ao novo ideário ecológico que acontece no âmbito da cultura política e dos movimentos sociais do país.
A educação ambiental segundo a autora surgiu a partir da preocupação com as gerações futuras (filhos, netos e etc.). A partir dessa preocupação que se começou a pensar formas de convivência sustentável com a natureza.  Um exemplo disso foi Chico Mendes que comandou uma revolta popular, que ganhou ares internacionais, com os seringueiros do amazonas que lutavam para a preservação da mesma.
A autora também nos lembra que toda essa reforma na visão socioambiental ocorrida no Brasil aconteceu na mesma época da ditadura militar que juntamente com o desejo de um país mais democrático surgia também o desejo de sustentabilidade com a natureza.
 Os processos de formação de uma consciência ecológica passam pela história do movimento ecológico e pela própria educação ambiental. A tomada de consciência do problema ambiental tem a ver também com a crescente visibilidade e legitimidade dos movimentos ecologistas que vão ganhando adeptos para um núcleo de crenças e valores que apontam para um jeito ecológico de ser, um novo estilo de vida, com modos próprios de pensar no mundo e principalmente, de pensar a si mesmo e as relações com os outros nesse mundo, com essa mudança de atitudes e pensamentos surgi então o que chamamos de “Sujeito Ecológico”.